terça-feira, 21 de junho de 2011

re novar

Tá na hora de tirarmos a arquitetura+arte da geladeira e investir um pouco mais nisso aqui...
Depois de quase 1 ano sem postagens vamos começar a direcionar os post de acordo com o estudos e viagens...


Para haver uma certa organização, irei fazer posts em grande número com o mesmo assunto , pois há pelo menos 3 temas e cidades a serem expostos...



Obrigado,

Daniel Sátiro

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Fotos da execução da maquete




Conclusão

Com a realização do blog feito pelo grupo, leitura de artigos e pesquisas em livros, pode-se concluir que Le Corbusier foi um dos grandes arquitetos, que foi também urbanista, escritor, design e pintor que se destacou durante a era modernista do século XX.

Com várias obras e grandes projetos durante sua carreira profissional, entrou para a história com sua maneira e pensamento de projetar, sendo autor da Carta de Atenas, com um forte pensamento e composição do urbanismo, e dos Cinco Pontos da Arquitetura, como uma maneira de entender o seu estilo durante o projeto de suas edificações.

Seu modo de ver, pensar e projetar foram admirados e seguidos por muitos, continuando assim ainda até os dias atuais.

O Museu de Heidi Weber foi seu último projeto e mais inovador, já que estava tentando fugir do seu estilo antigo, saindo do concreto armado e começando a projetar com estruturas pré-fabricadas. Essa nova maneira de construir não teve continuidade devido à sua morte em 1965.



Fotos da maquete final:



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Maquete Final


Finalmente concretizamos nossa maquete, a apresentação foi muito boa, faltou enfatzar mais a vida do arquiteto e suas outras obras. Os materiais usados foram:

-Madeira de Sapateiro: foi usado para fazer o telhado, vigas, pilares, rampa e telhado da edificação. Que por sinal foi a parte mais complicada e bastante detalhada.
-Papel Paraná: usado para fazer o terreno e acabamentos.
-Isopor: base interna do terreno, estrutura interna para segurar a edificação e estrutura da rampa.
-Acetato: estrutura da edificação e vidros.
-Adesivos de Contato: cor dos painéis coloridos (preto, vermelho, verde, amarelo, cinza claro e escuro e branco). O branco foi utilizado para representar a transparência dos vidros.
-Cola: cola Cascorez e cola de silicone.
-Tinta guache: cinza claro, verde e preto.
-Areia branca: representar a grama.
-Anilina verde e Álcool: tingir a areia branca.
-Massinha de modelar branca: para cobrir as imperfeições.
-Antena de Aeromodelismo: calha da edificação.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Objeto para si

A princípio podemos observar o museu Heidi Weber como um elemento simples, porém, depois de uma analise maior, vemos que não são apenas cubos juntos, simétricos e sobrepostos. Le Corbusier conseguiu apresentar um elemento simples com um projeto complexo.

O museu consegue nos transmitir um aspecto de obra de arte, começando por sua coberta, que é bem diferente, se assemelhando à uma tenda gigante totalmente de aço, o que nos chamou atenção, pois apesar do material pesado, o arquiteto conseguiu transmitir leveza, uma vez que em momento algum ela é tocada ou sustentada pela a edificação, fazendo com que seja uma das partes principais e mais charmosa, dando uma sensação de delimitação da obra.

O uso do vidro nas fachadas nos transmite transparência e mostra como a obra interage o meio interno com o externo, mesmo com a presença dos painéis coloridos esta relação não deixa de existir.

Em relação aos painéis que compõem as fachadas, estes solidificam a idéia de que o museu em si também é uma obra de arte, pois nos aproxima da visualização de quadros que podemos assemelhar com as famosas telas do pintor Mondrian.
Basicamente com a sua forma simples e cores bem vivas, a composição do Museu Heidi Weber nos dá um ar de uma edificação bem moderna, representando a arte viva em edificações, com o objetivo de expor e mostrar a arte dentro da arte.

Homenagem ao arquiteto

Em homenagem ao arquiteto Le Corbusier, a curadora Heidi Weber, após a finalização da construção do Museu Heidi Weber, escreveu o seguinte texto que se encontra em uma placa situada no local:

“Esta casa é uma obra de Le Corbusier. Eu a fiz construir em sua homenagem, para que a partir dela suas idéias sejam propagadas e para, em seu espírito, levá-las ao grande público. A inauguração aconteceu a 15 de julho de 1967, com a presença de muitos de seus amigos do mundo todo”.


Le corbusier na Literatura

Le corbusier se comprometia por suas visões e idéias em que ele circulou em mais de 50 livros e incontáveis publicações em jornais, artigos e discursos. O tema de principal interesse era sempre o plano de fundo sócio-político de urbanistas e arquitetos.

Sua primeira publicação foi em 1912 e por volta de 1923 ele ja tinha prestigio e respeito mundial por seu manifesto arquitetônico, "Vers une Architecture" (Rumo a uma Nova Arquitetura), que permanece até hoje, e é, provavelmente, o manifesto arquitetônico mais lido. Como resposta ele recebeu convites para lecionar em universidades e escolas de arquitetura no mundo inteiro.

Outras de suas obras são: "Urbanisme" (The city of tomorrow), "Maniere de penser l'urbanisme" (Looking at city planning) e "Le Modulor", que ganhou um público amplo e semelhando ao de "Vers une Architecture". Além destas, Le corbusier publicou também "Poeme de l'Angle Droit" (Poem of the right angle), seu trabalho poético que abrange uma coleção com 20 litografias e 20 poemas escritos à mão.

Na Feira do Livro de Frankfurt de 1999, "Rumo a uma Nova Arquitetura" foi declarado como um dos 100 livros mais influentes do século 20.